Quando se fala em castração uma das primeiras coisas que devemos pensar é na saúde do peludo. Sim, castrar é muito importante para os cães e gatos que terão menores riscos de desenvolver doenças, como o câncer, por exemplo.
Também é importante para manter o controle populacional dos pets. Infelizmente, nem todos encontram um lar e acabam vivendo em situação de rua. Para se ter uma ideia, uma cadela ou gata de rua pode ter de duas a três ninhadas por ano. Assim temos:
Isso só piora a situação dos peludos que não têm um lar, que acabam com fome, sede, frio e correndo todos os perigos da rua. Por isso, é muito importante castrar o pet. E isso já pode ser feito desde a idade jovem, entre 7 e 10 meses.
Confira as dicas da médica veterinária Mayrê Galhardo, do Hospital Veterinário Cão Bernardo, de São Bernardo do Campo (SP):
Por que é importante castrar?
É uma maneira de ajudar a controlar a população de animais. Assim, impede-se ninhadas que não são desejadas a serem abandonadas. Sem contar que esse procedimento também ajuda no controle de doenças transmissíveis.
Como ajuda na saúde dos pets?
Muitas vezes, a castração é feita pensando na prevenção de doenças e, em alguns casos, serve como forma de tratamento de outras. Conseguimos diminuir a incidência de câncer de mama e infecções uterinas em fêmeas bem como tumores venéreos transmissíveis para ambas as espécies. Em machos, além de prevenção serve como forma de tratamento para aumento de próstata e alterações de comportamento, como agressividade.
Como é a recuperação do pet após o procedimento?
Para quem tem medo de como é a recuperação após a cirurgia pode ficar despreocupado. Em 10 dias o animal já está totalmente recuperado. Só é preciso tomar alguns cuidados básicos pós-cirurgia: com os pontos, repouso, limpeza da ferida cirúrgica, restrição de atividades físicas até a retirada dos pontos e administração dos remédios prescritos pelo profissional responsável.
O pet pode ganhar peso após a castração?
É importante cuidar para que o sedentarismo não faça parte da vida do animal, pois com a redução dos hormônios, os pets ficam mais preguiçosos e gastam menos energia, consequentemente, engordando.
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